Não importa...

Não importa o quanto você tenha construído.


Não importa o quanto você tenha realizado em benefício dos outros.


Não importa o quanto você tenha se esforçado, dedicado e aprendido.


Não importa o quanto você tenha desenvolvido seus talentos, por anos ocultos.


Não importam todos os reconhecimentos que você teve durante a bonança.


Não importa o quão bom você seja em algo.


Não importa o quanto você tenha ajudado as pessoas, mesmo distantes e em silêncio, sem nenhum alarde.


Não importa o quanto de crédito e atitudes altruístas você tenha acumulado.


Não importa nem a sua idade.


Não importa o respeito que lhe devem, até mesmo pela experiência acumulada ou por simples... educação.


Não importa quantas mentes você se dedicou a ensinar, com amor e verdade no coração.


Não importam todos os seus talentos usados.


Não importam quantas dificuldades internas (invisíveis) você teve que superar para construir algo.


Não importam os seus sacrifícios pessoais (muitos deles ocultos e do desconhecimento total das pessoas).


Não importam suas vitórias em meio às dificuldades.


Não importa.


Nada disso importa.

Não importa o respeito que lhe devem, até mesmo pela experiência acumulada ou por simples... educação.


Não importa quantas mentes você se dedicou a ensinar, com amor e verdade no coração.


Não importam todos os seus talentos usados.


Não importam quantas dificuldades internas (invisíveis) você teve que superar para construir algo.


Não importam os seus sacrifícios pessoais (muitos deles ocultos e do desconhecimento total das pessoas).


Não importam suas vitórias em meio às dificuldades.


Não importa.


Nada disso importa.


Nos momentos de dificuldades as pessoas só lembrarão do que está ruim, do que está dando “errado”.


Nos momentos de dificuldades os seres humanos só vêm duas alternativas:


- Ligam-se aos seus dragões e aspectos negativos, vendo tudo mau, mal e feio; ou


- Ligam-se ao que de positivo e construtivo já foi realizado para ajudar na solução dos problemas, projetando um futuro melhor.


Nos momentos de dificuldades os seres humanos da primeira classe vão lhe colocar para baixo. Não irão entender as suas dificuldades e vão (de algum modo até mesmo estrutural) culpar-lhe veementemente pelos acontecimentos “ruins” dos quais você é, supostamente, o único responsável (na visão deles). Porque eles querem compartilhar as próprias amarguras e frustrações. E este é o caminho mais fácil para eles.


Nos momentos de dificuldade os seres humanos da segunda classe vão (quase) lhe pegar na mão, lhe ajudar como podem ou nada lhe dizer, mas jamais irão lhe tecer críticas ou comentários que lhe deixarão deprimido, confuso e sem energia. Pois esses tipos de pessoas são as que já trazem seu deus interior desperto. Desta forma elas já sabem que derrotas e vitórias fazem parte da vida e são naturais. Não trazem a competitividade no coração e da forma que puderem vão ter uma palavra ou gesto que irá sempre lhe fazer sentir aquilo que você realmente é. Essas pessoas não lhe prejudicarão psicologicamente. Esses são seus verdadeiros amigos.


Há muitas pessoas que não sabem passar por momentos de dificuldade; muitas mesmo...


Há muitas pessoas que não têm resiliência. Quebram. Senão hoje, amanhã.


Há muitas pessoas que precisam prestar contas da sua imagem e posição à sociedade e, umas mais outras menos, estão sempre prestando essas contas. Presas a um ideal de rótulo social (seja financeiro ou apenas status) em maior ou menor grau, medem sua tolerância às dificuldades pelo limite de suas próprias “contas a prestar”.


Nos momentos de dificuldade lhe acusarão sempre!


Nos momentos de dificuldade lhe pisarão!


Nos momentos de dificuldade criarão e aproveitarão várias circunstâncias diárias para lhe lembrar do quanto você não conseguiu algo.


Nos momentos de dificuldade lhe carimbarão com os mais variados adjetivos, mesmo que sejam injustos.


Nos momentos de dificuldade você será julgado. E, como não basta o julgamento, também será condenado por eles... que lhe julgam. E, como não bastam o julgamento e a condenação... também lhe aplicarão uma sentença.


Nos momentos de dificuldade você será lembrado de que não serve para nada, não tem competência e já lhe tecerão a sentença de um derrotado. E com isto, vem o rótulo.


Nos momentos de dificuldade lhe dirão que você tem um problema. Mas não lhe darão a solução e, mesmo que deem, será a solução para eles e nunca uma solução para você. Porque esta, deverá realmente vir de você e no seu tempo.


Nos momentos de dificuldade, quando você aplicar todas as soluções deles e muito provavelmente nenhuma dê certo, lhe dirão e enfatizarão que o problema está com você.


Nos momentos de dificuldade você só terá você e (talvez) um ou dois amigos verdadeiros (caso você tenha a sorte de os ter, o que é raro).


Nos momentos de dificuldade você será levado a pensar que não é ninguém.


Nos momentos de dificuldade te farão sentir-se anulado pela vida.


Nos momentos de dificuldade lhe imputarão dúvidas, que até mesmo você será levado a acreditar. Cuidado para não pensar que as dúvidas deles são suas próprias dúvidas.


Quando você mais precisar de alguém, nesses momentos de dificuldade, todos irão se afastar de você e você será afastado deles... por eles próprios.


Nos momentos de dificuldade, por mais que receba ajuda ela ainda virá eivada de julgamentos e condenações por não ter apresentado um resultado “socialmente aceitável”.


Nos momentos de dificuldade lhe dirão que você está nela porque não é como eles, porque não fez como eles fizeram ou mesmo, não fez o que eles fariam. Pobres donos da verdade... tentarão lhe fazer acreditar que só você tem problemas. Eles não têm. Eles são os donos da solução.


Nos momentos de dificuldade raríssimamente a ajuda será desinteressada. Ela costuma vir com o interesse no resultado que você obterá com ela. Se o resultado não vem... lhe lembrarão sempre, todos os dias, que você é que é (mais uma vez) o problema. Deve ter alguma coisa errada com você...


Nos momentos de dificuldade, quando você mais precisar daquele tal “ombro amigo” será quando terá o “ombro” seguido de um tapa nada amigo.


E, por fim, não importa se você acertou 99 vezes ao longo da vida. Você será julgado, lembrado, ridicularizado, humilhado, cobrado e marginalizado pela única vez que errou, ou simplesmente, as coisas não deram certo. Porque isso acontece. Simplesmente as coisas (muitas vezes) não saem conforme o seu planejado. E isto é a vida! C’est la vie.


Você pode fazer tudo de melhor. Você pode tentar tudo do seu melhor. Mas o que ninguém entende ainda (por não saberem lidar com “a vida como ela é), é que você domina apenas 1/3 da vida; 1/3 são os outros e 1/3 são as circunstâncias (altamente mutáveis). Mas, assumem que você deva dominar os 3/3. Mesmo que eles também não dominem...


Por isso não importam o seu esforço e energia gastos.


Nada disso importa para a grande maioria das pessoas.


***

Nos momentos de dificuldade, por mais difícil que pareça, seja você mesmo sempre.


Podem demorar 10 anos. Mas seja você. Não vale à pena agradar, porque você nunca irá agradar. Sempre irão lhe maldizer. Nunca lhe entenderão, mas irão querer que você os entenda.


Por trás de tudo isso está o MEDO.


A melhor maneira de enfrentar o medo dos outros (que eles não sabem enfrentar) é você tendo a CORAGEM para ser quem você é.


Sim, você será mal falado por isso. Eles enxergam em você a coragem que eles gostariam de ter, mas não têm a resiliência e a sabedoria para desenvolver.


Não me importa o que você faz para resolver seus problemas ou quanto tempo demore, ou mesmo quantas alternativas você tentou. Mesmo que todas deem errado, só me importa saber que você é fiel à sua essência. Faz isso e siga em frente.


Paz, união e coragem para criarmos um mundo melhor, criando indivíduos melhores, mais corajosos e fiéis à sua essência interior. Fidelidade... Fé!

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Texto de autoria de

Kenio Nogueira

Escritor, poeta e autor do blog Novelas do Kurushetra.

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